Como mãe e advogada, fico impressionada com a quantidade de pais, que ao se divorciarem de suas esposas, separam-se também dos seus filhos e de uma hora para outra, a criança é obrigada a aceitar uma ruptura no seu modo de viver que vai além do seu entendimento e compreensão.
Não é somente a separação em si que causa efeitos negativos nas crianças, mas a forma como ela é gerida, conduzida pelos pais.
Não são poucos os pais, que não conseguem manter com os filhos uma relação de amizade, companheirismo e cumplicidade após o término do relacionamento amoroso. Eles precisam entender que a representação da figura paterna é muito importante no desenvolvimento e formação moral, social, emocional e psicológica da criança.
Pessoalmente nunca passei por isso, mas canso de ver amigas/parentes/clientes passando por essa situação, onde a criança fica muitas vezes na porta, com a mochilinha nas costas, esperando a visita do pai que simplesmente não aparece e não dá satisfações.
Se para mim é complicado entender, imagina para uma criança?
O resultado disso são filhos feridos pela ausência, marcados pelo abandono e magoados pela distância.
Muitos homens contribuem apenas com uma pensão alimentícia ( e há os que nem com isso contribuem!!!) e acham que já estão cumprindo o seu papel.
É claro que, muitas vezes, o término do relacionamento entre homem e mulher envolve brigas e ressentimento e acaba sendo necessário um certo tempo para as coisas se ajeitarem e ser possível dialogar novamente.
Mas os pais precisam saber, antes de tudo, que filhos são para sempre e são prioridade!
É duro demais para uma criança arcar com a responsabilidade do fracasso e com as conseqüências das más escolhas de seus pais.
Não precisa ser assim...
Sei que cada caso é único e possui suas peculiaridades, mas sempre que possível é preciso estabelecer diálogo, deixar o orgulho e as mágoas de lado para manter o vínculo afetivo entre filhos e pais.
Ter cuidado para que a criança não sofra demais e adquira inclusive problemas emocionais sérios!
Visitas, passeios, encontros, levar ou buscar na escola, no ballet, no futebol, enfim... pequenas atitudes que fazem toda a diferença.
Eu queria terminar esse post com uma solução para as mamães que passam por esse problema, mas sabemos que não é tão fácil assim.
Minha dica enquanto advogada é conversar, dialogar, se COMUNICAR com o pai do seu filho para que ele entenda a necessidade e importância de manter o vínculo afetivo entre ele a criança. Se necessário for, procure a ajuda de um profissional, marcando uma consulta com um psicólogo e solicitando gentilmente a presença dele.
E claro! Buscar garantir judicialmente a contribuição para o sustento deles! Veja bem: não é obrigação de um só. Mas dos dois!
E minha dica como mãe é a seguinte: se o pai dos seus filhos se ausentou e simplesmente não faz questão de fazer parte da vida deles, saiba que você recebeu de DEUS um dom especial para ser MÃE. A maior prova disso foi gerar uma vida dentro de você.
A maternidade é uma dádiva que inclui força e capacidade para educar seus filhos. Inclusive sozinha! Esteja certa de que apesar das dificuldades, você será vencedora porque não lhe falta CUIDADO, ZELO, BOA-VONTADE e AMOR para conseguir!
{Alguns cuidados: Para que você obtenha êxito na função também de pai, evite ficar se queixando do peso da responsabilidade, evite brigas na frente da criança, e não use a criança para se vingar ou ficar falando mal do pai para ela.}
E no futuro, seus filhos terão muito orgulho de você.
Pode ter certeza...
Beijos
Camila Vaz
É triste mesmo ver as crianças crescerem sem a figura de um pai. Meu sobrinho cresceu assim. O pai só aparecia uma vez por ano, com um presente mirabolante e achava que estava fazendo seu papel.
ResponderExcluirFelizmente ele cresceu e se tornou um menino querido. Não sei quais as consequências disso mais adiante, mas é duro ver isso!
Uma pena!
verdade, tem cada pai que só Jesus
ResponderExcluirpior não dão a minima
quando eu era adolescente descobrir que meu pai tinha outro filho pode já com 15 anos
e ele me dizia que não era filho filho não
que quando não cria se esquece aff
fiquei horrorizada e marcada por essas palavras até hoje, achei o cumulo meninas como se crianças fossem bonecos,sem valor aff
linda tarde bjs
http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/
É triste mas é verdade, lamentável vê que alguns pais se esquecem que são pais para sempre independentes de serem esposos para sempre. beijos
ResponderExcluirOlá Camila, muito importante esse tema, visto que essa situação é muito comum. As crianças sofrem muito e precisam de apoio total.
ResponderExcluirEu tinha 15 anos quando meus pais se separaram e meu irmão tinha 7 anos. Nós sofremos muito.
Adorei
Beijocas
Cris Chabes
Oii Camila, esta sem duvida é uma situação complicada, separação sempre causa sofrimento ou de um lado ou de outro ou para os filhos ou p todos, muitas vezes o filho é quem sofre as maiores consequências, para que isso não aconteça é preciso muita maturidade do casal! Os pais muitas vezes confundem mesmo e acham que a separação é dos filhos tbém! ótima postagem! Bjooooss
ResponderExcluirÉ impressionante o grande números de pais que acham que após a separação basta só pagar a pensão...e esquecem que não existem ex-pai ou ex-mãe (esse é até o título de um post q escrevi no meu blog).
ResponderExcluirwww.leticiapsicóloga.blogspot.com
Nossa adorei esse artigo e é triste saber que é muito comum pais ausentes...
ResponderExcluirOi Camila!
ResponderExcluirGostei muito da forma que você abordou esse assunto e as dicas que deu enquanto mãe e advogada.
Que Deus abençoe as famílias.
Beijos querida e um ótimo final de semana pra VOCÊ e pra TODAS AS AMIGAS DO RECANTO!
Oi Camila, gostei do seu post foi muito bem feito. Sou mãe solteira de um garotinho de 3 anos e o pai dele simplesmente ignora sua existência e quem perde com isso tudo?
ResponderExcluirNão meu filho, pois ele não sente falta. Pari, eduquei, compro o que ele precisa e não vejo seu pai fazendo falta em nossas vidas.
Faço parte de grupos no facebook destinados a mães solteiras (e pais também) e sei de cada história que me parte o coração, mas não desanimo porque apesar dos pesares todos tento dar uma educação de qualidade ao meu pequeno e ele é feliz, pois ele sabe que no fim das contas ele tem uma mãe que estará ao seu lado e que vive em função dele. Beijos.
mamaeleitora.blogspot.com.br
Assunto importante de se abordar... Há muita mãe (e pai) com muita garra para educar os seus filhos sem a presença do outro pai, mas é importante que não se faça com certo grau de animosidade. Até mesmo as crianças que são por vezes abusadas de um dos pais e perde contacto com esse indivíduo poderá um dia vir a ter uma relação "saudável" com esse pai/mãe.
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