JM ganhou muuuuuuuuuuuitos brinquedos no aniversário de 1 aninho. Muitos deles estão guardados ainda, pois não estão de acordo com a faixa etária em que ele se encontra. Tem brinquedos recomendados pra crianças acima dos 4 anos!! Esses ficarão um bom tempinho guardados...
Eu observo como ele gosta de brinquedos coloridos e principalmente bolas. Ele tem 5 bolas diferentes e quando tem que escolher um brinquedo pra levar pra escolinha no Dia do brinquedo, tenta agarrar todas elas de uma vez pra poder levar. Dá uma dó...rsrs Eu sempre me preocupo com o aprendizado do JM e se os brinquedos que ele tem estão favorecendo seu desenvolvimento. Acho que isso é uma preocupação geral das mamães e dos papais e por isso achei bem legal esse artigo publicado na Educação em Foco. Todos os pais deveriam saber que os brinquedos não foram feitos só para entreter, principalmente nas primeiras fases da infância. Quando a criança brinca, ela estabelece uma série de construções mentais e aprende muito.
Por isso é importante saber escolher os brinquedos adequados para cada idade, pois só assim a criança terá os estímulos e aprendizados adequados a sua faixa etária.
Podemos separar a infância em três ciclos entre 0 e 6 anos. Pois a partir dessa idade a criança já elaborou mentalmente uma série de construções e que os estímulos específicos não são mais tão necessários.
No primeiro ciclo (0 a 2 anos), a criança prioriza o instinto. No segundo ciclo (2 a 4 anos) ela já começa a unir esse impulso com os pensamentos, e no terceiro ciclo (4 a 6 anos) a criança já é 100% estratégia, entende, portanto, como agir com base na razão. E os brinquedos devem acompanhar essa lógica.
A qualidade do brinquedo é preferível é melhor ter poucos brinquedos de ótima qualidade do que muitos, mas ruins. O ideal é dar preferência por brinquedos que não corram o risco de soltar tinta ou quebrarem com facilidade - afinal, se quebrarem em pedaços pequenos, o risco de acidentes é grande.
Vejamos agora quais os brinquedos mais recomendados para cada um dos ciclos e por que investir neles:
De 0 a 2 anos
Nesse período da infância a criança está passando por sua fase de expressão oral, ou seja, de interação com o mundo. A pedagoga afirma que nessa fase a criança deve ganhar brinquedos que agucem essa interação.
Os brinquedos devem proporcionar associações, processo chamado de conflitos cognitivos, que nada mais são do que o reconhecimento de uma ação. É simples. Por exemplo, a criança começa a jogar uma bola no chão e percebe que a bola volta para ela.
Dessa forma, a criança reconhece que toda vez que jogar a bola no chão, ela volta. A partir desse conflito cognitivo acontece a intencionalidade, ou seja, a criança cria a intenção de praticar o ato. No caso da bola, ela começará a jogar a bola no chão com a intenção que a bola volte para ela.
O que é importante priorizar na escolha do brinquedo: objetos grandes, leves, arredondados, que despertem a atenção de alguma forma (fazendo barulho, com cores diversas, que tenham um formato diferente).
De 2 a 4 anos
Nessa fase a criança já consegue se separar do adulto e perceber que é um ser único, portanto, seu repertório cognitivo é ampliado.
E os pais devem acompanhar esse desenvolvimento, oferecendo ao filho um repertório igualmente variado. Os pais já podem oferecer brinquedos que explorem o intelectual da criança, como quebra-cabeças ou brinquedos de encaixar.
É importante também inserir nas brincadeiras da criança o mundo ao qual ela está acostumada. Um bom exemplo são brinquedos com figuras ou uma temática que ela conheça. Dessa forma, você atribui um contexto ao brinquedo para que a criança possa fazer associações.
De 4 a 6 anos
Aos quatro anos é como se o mundo da criança se descortinasse pra vida. Ela começa a ter autonomia para tomar decisões e fazer escolhas.
Diferente da oralidade inicial, onde a criança parecia colocar tudo "para dentro", nessa fase ela expõe tudo o que pensa. Os brinquedos dessa fase da infância devem explorar isso. Nada pode ser óbvio para a criança, que deve encarar grandes desafios.
Os brinquedos de montar, por exemplo, já podem ter peças menores e em maior quantidade, entre 50 e 100. E os jogos de memória podem ser mais complexos.
Os jogos devem despertar a mente da criança, que terá de pensar para interagir com a brincadeira invista em jogos de tabuleiro, adivinhas, caça ao tesouro e tudo o que explore a criatividade e o intelectual da criança, que a faça pensar.
O que é importante priorizar na escolha do brinquedo: a fantasia. Quando a criança representa um papel, ela constrói a identidade dela como pessoa.
Nessa fase, bons brinquedos são objetos da casa em geral, como calculadoras, óculos, bolsas, embalagens de alimentos, entre outros. Tudo o que possibilite a criança brincar de gente grande.
Referencia: Revista Minha vida
Regina Gregório
Muita paz!
Mamãe Genis ♥
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