segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um telefonema que fez toda a diferença

     Já passavam das 21:00hs e eu estava sozinha com minha filhinha. Ela já estava dormindo e o meu esposo estava viajando. Eu estava me preparando para ir dormir quando o telefone tocou.

Lembro-me como se fosse hoje da conversa, mas aqui vou resumir.

- Alô?
- Oi Cida, é a Zilma, tudo bom?
- Oi amiga, quanto tempo!
- Então menina, estou pra te ligar fazem dias, mas acabo me envolvendo com uma coisa e outra e quando percebo é tarde demais.
- Que alegria ouvir a tua voz, eu estava com saudades mesmo. Perdoe-me, pois eu também poderia ter ligado pra você.
- Cida, como você está?
- Eu estou bem, todos com saúde...
- Que bom, mas eu quero saber como você realmente está. Como estás emocionalmente e espiritualmente. Não leve a mal amiga essas perguntas, mas é que todos os dias, quando eu vou orar, Deus coloca você direto no meu pensamento e o desejo de falar contigo é grande.
- Não vou mentir pra você, eu ando me sentindo triste, sozinha e inútil. Você sabe que eu fui trabalhar fora quando era adolescente e desde lá eu nunca tinha parado. Agora fico o tempo todo em casa, e ainda tem o agravante de termos nos mudado de cidade e eu estar longe da família e dos amigos. Antes eu ainda tinha com quem conversar, mas agora não. Me sinto tão limitada! Eu sempre fui muito independente, nunca parava, sempre produzindo, estudando e agora só em volta com a casa e com a pequena.
- Eu te entendo, mas eu quero que agora você imagine uma mulher, uma alta executiva, num cargo de muita respondabilidade e prestígio. Imaginou?
- Sim.
- Então deixa eu te dizer uma coisa, a missão da mulher como mãe é muito maior do que qualquer cargo executivo. Você não deve jamais se sentir inútil, mas sim de suma importância e valor no teu lar. Pense em quantas mães que gostariam de estar no teu lugar e não podem.
Querida amiga, o tempo passa tão rápido, logo tua filha vai estar grande e você poderá trabalhar ou realizar outras coisas que nesse momento não é possível. Deus te deu esse presente que era tão difícil pra você ter, então aproveita e deixa Ele te usar, sendo uma grande benção na vida da tua filha e do teu marido.
- Obrigado amiga (eu em prantos).
- Posso orar por você agora no telefone?
- Claro, por favor!

     Queridas, naquela semana eu havia orado, pedido a Deus que não me deixasse cair em depressão, mas que me ajudasse, pois por mais que eu almejasse estar bem, não conseguia. Por fora eu estava como sempre, fazendo as coisas, cuidando do meu lar e minha filha, mas por dentro eu estava  muito mal.
Aquela ligação foi como DEUS falando diretamente comigo. Creiam, pois enquanto ela falava e depois orava, saía toda aquela insatisfação, tristeza e solidão do meu coração. Fui dormir mais leve e acordei outra pessoa.

     Até hoje eu nunca mais tive aquele sentimento. Foi incrível como Deus confirmou a Sua vontade pra minha vida nessa primeira fase da vida da minha filha. Era importante esse tempo tanto pra mim, como pessoa, quanto como mãe e esposa. Havia necessidade de eu parar esse tempo.
     É uma experiência particular, minha, mas se tem alguma de vocês que esteja passando por algo semelhante, digo para que não se sintam aprisionadas, inúteis ou sem valor. Saibam que ser mãe e dona de casa em tempo integral tem muito valor. Cada mulher tem a sua própria experiência. Ninguém é melhor do que ninguém porque fica em casa ou trabalha fora.

     O tempo passou rápido realmente e no ano que vem, se eu desejar poderei retomar a minha vida profissional, pois a minha filha vai pra escola, seu primeiro ano escolar.

     Mas querem saber de uma coisa? Só em pensar já sinto saudades dos dias inteirinhos na companhia da minha menina, já sinto saudades dessa vida de do lar! rsrsrs.


     Beijos carinhosos e uma semana abençoada pra todas as mamães e abraços pros papais que sempre passam por aqui.

    



domingo, 28 de novembro de 2010

Cirurgia de lipoaspiração? (...)

Amigas, essa semana presenciei uma cena muito triste de uma aluna chorando, emocionada ao ver uma apresentação de uma bailarina cadeirante. Essa bailarina tem múltiplas necessidades, mas o que levou minha aluna a chorar não foi só a emoção de ver a menina se superando e fazendo uma bela e emocionante apresentação, mas foi o fato de se lembrar de sua mãe, que há 3 anos atrás era uma mulher "normal" e hoje se encontra em uma cadeira de rodas, com muitas limitações, devido à uma cirurgia de lipoaspiração mal sucedida.

Amigas, eu sei que tenho muitas gordurinhas em excesso e até uma barriguinha muito desagradável, mas tenho saúde, sou perfeita e feliz! O que realmente importa? Vale refletir...
Com carinho, 
Mamãe Genis.



sábado, 27 de novembro de 2010

Passar de ano

Enquanto estudava perguntava aos meus professores se ia passar de ano e eles me diziam que de ano sim, e de série eles não sabiam, isso me deixava profundamente irritada. E por este motivo, evito fazer a piadinha infame com os meus alunos.

Para passar de ano, nos dias de hoje, é um pouco mais fácil que na época que estudava. E olha que nem faz tanto tempo.

Lembro que quando estudava no ensino fundamental e no médio, tínhamos que ter bom comportamento, presença em boa parte das aulas e boas notas. Hoje, com a progressão continuada é necessária a presença nas aulas.

Como já disse uma vez, sou a favor da progressão continuada, quando bem feita. Porém o que se vê são alunos que apenas se interessam em estudar no último bimestre do final do ciclo (9° ano / 3° ano ensino médio)

Só que deixar para estudar apenas no último bimestre do final do ciclo tem um porém: como aprender o que o professor está ensinando se não se aprendeu o que foi ensinado durante os anos e bimestres anteriores? É o tal do conhecimento acumulado.

Esta semana um aluno virou para mim e me pediu ajuda para resolver uns exercícios simples, mas que era necessário saber fazer divisão com duas casas. Fiquei chocada quando ele me disse que tinha entendido todo o procedimento químico que expliquei, mas não sabia como fazer uma divisão para chegar ao resultado final de uma conta.

Simplesmente me peguei ensinando matemática para um aluno que em breve estará no mercado de trabalho, com diploma na mão de ensino médio. O problema, quero deixar bem claro, não é ensinar matemática, e sim que tipo de profissional que entrará no mercado de trabalho sem saber o básico.

Ana Carolina - @anacarolinaqui

Vídeo Shantala- Estrelando Gustavinho e mamãe


Amigas, desde que o Gustavinho nasceu, eu criei o hábito de fazer massagem nele todos os dias. A mais prática e completa, sem dúvida é a shantala. Hoje ele está com 1 ano e 8 meses e o ritual continua, ele até já fala " massage" quando vê o óleo rs.Pra quem não conhece, é uma massagem indiana que traz inúmeros benefícios ao bebê (entre eles eliminar as cólicas e melhorar a qualidade do sono) , e eu tive a felicidade de aprender na faculdade, prometi pra mim mesma que quando fosse mãe faria todos os dias no meu filhinho!
Este vídeo eu gravei quando ele tinha apenas 4 meses e hoje compartilho com vocês, leitoras do Recanto.
No vídeo não é a shantala completa pois estava muito frio aqui em São Paulo e eu preferi fazer mais rapidinho pra não expor ele muito. É importante também manter o quarto quentinho com aquecedor e posicionar o bebê assim nas pernas da mamãe. Normalmente se faz com o bebê peladinho, mas quem é mãe de menino vai entender porque resolvi fazer com a fralda rss.
Terminando a massagem , ele fez um cocozão e dormiu sem chorar . :o) . Delícia !
Experimentem com seus bebês!



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como ser um bom PAI

....Não basta se pai, tem que participar...

Numa visão bem Dani Garcia....

Bem antes de engravidar ja pensava em como queria que fosse o pai do meu filho.
* tinha que ser carinhoso
* atencioso
* paciente
* e me amar , mesmo estando gorda, feia ou mal humorada (que santo homem) kkkk

Masssssssss, as coisas mudaram depois que engravidei, alem de todos os pré requisitos citados ai em cima, ele precisava:
* trocar fraldas
* dar banho
* conseguir fazer o bebe parar de chorar (sem alcançar o bebe pra mim, é claro)
* conseguir fazer o bebe dormir ( sem a presença da mamãe aqui)
* fazer uma comida (ou busca-la) o mais rapido possivel
entre inumeros itens que poderia salientar aqui, mas o post ficaria muitooo grande.

Infelizmente o que tenho ouvido de muitas mães é que os papais não ajudam muito, uns dormem mais que a criança, uns trabalham mais do que deveriam ( isso é bem comum sabe, eles alegam que é para dar uma vida melhor a familia, mass eu acho que na verdade é uma maneira de ficar longe daquele chorinho estridente e daquela mulher chata e exausta).

Esses dias ouvi um homem dizer uma frase como se ela fosse a descoberta do fogo. Ele disse: O filho é da mãe...
hummmmmmmm ótimoooo, vc ganhou o premio de o HOMEM do século..

O filho é de quem fez, e pode ter certeza que sua mulher não fez esse bebe sozinha... ou fez? ( meu marido diz q fiz o Davi sozinha....kkkkkkk pois era minha semana fértil, e eu o entimei: -essa semana tem q ser todosssssssss os dias....KKKKKKKK, nos ultimos dias marido ja estava pedindo "arrego"(descanso) kkkkkkkkkkkkkk) ele não vai gostar desse parênteses...kkkkkkkkk

Gente todo mundo sabe que a mulher vira mãe assim que sabe que esta gravida, ( umas demoram mais um pouco), mas eu garanto que são mães, antes que os pais consigam sentir-se pais.
Antigamente os pais serviam só para sustentar a familia, trabalhar e trabalhar, e a mulher como ficava em casa era a responsavel pelos filhos, simmmmmmm tudo era responsabilidade da mãe. Masssssssssssss agora as mulheres trabalham, cuidam da casa, dos filhos, marido e ainda tem que estar lindas e cheirosas quando o marido chega... ahhhhhhh me poupe.

Aqui em casa torturo meu marido simmmmm, ele tem q ajudar, tem q limpar, e cuidar do davi simmmmmmmmmmmmm, ele não consegue fazer o Davi dormir, mass um dia vai conseguir, e eu incentivo, dou apoio, e quando ele quer desistir, baixo a lenha (brigo), ele diz q sou uma exploradora, mandona, mas láaaaaaaa no fundo sei que ele me ama assim mesmo..hihih

E com vcs gurias, como é? seus maridos ajudam em que? ajudam com as crianças? Como voces dividem as tarefas? Voce tem um tempo só pra vc? e um tempo só para os dois? Em que vc gostaria que seu marido ajudasse?

Todas as dicas e fórmulas mágicas serão bem vindas....
E aquelas abençoadas por Deus que tem maridos que fazem tudoooooooo, ajudam em tudo, contem-nos como fazem, como dividem as tarefas....

beijossssssssssssss Dani
 http://omundodadanigarcia.blogspot.com/
http://recriandocomdani.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“Doe Sangue e Faça Alguém Nascer de Novo”




     Hoje, 25 de Novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. A data foi criada em 1964 com o objetivo de valorizar a doação voluntária, que é um ato simples e salva muitas vidas. A meta do Brasil é ter entre 3% e 5% da população doando sangue anualmente. Hoje, o percentual de doadores brasileiros varia entre 1,76% e 1,78% por ano.
As transfusões de sangue são necessárias em pacientes que realizam cirurgias, tratamento quimioterápico e radioterápico, além de transplantes de medula óssea etc.
     Normalmente as pessoas só se sensibilizam para doar quando um amigo ou familiar passa por uma situação de necessidade, mas é importante a solidariedade com quem não conhecemos também, não podemos esperar que uma situação de calamidade aconteça para fazermos nossa parte.
Campanha:

Aqui em Brasilia em comemoração à 10ª Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue, a Fundação Hemocentro de Brasilia lança a campanha:
“Faço parte desta corrente. Dôo o meu melhor: sou Doador de Sangue! ”.

Mais informações Aqui



Mais informações:
Fontes:

Tem sempre alguém esperando pela sua doação.
Um beijo,
Lauri do blog Nosso Danielzinho

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quanto as vacas

Pois é, o debate ferveu aqui na blogosfera sobre o artigo publicado no jornal Diário de São Paulo, no último dia 14! (matéria aqui)


Vamos a minha modesta opinião:

Além de ficar chocada com algumas declarações da reportagem (principalmente dos "profissionais" que foram entrevistados, um horror né?!), interpretei como se a reportagem enaltecesse as mães que não amamentam, e que as propagandas do governo de apoio ao aleitamento materno exclusivo são constrangedoras e não ajudam as mães, é isso?
Confesso que quando eu fiz a faculdade, mesmo estudando os problemas que podem ocorrer e prejudicar o sucesso da amamentação tive uma visão bem fantasiosa da realidade, tanto que colegas minhas de profissão me questionaram quando eu relatei as minhas dificuldades em amamentar (contei aqui, aqui, aqui e aqui...). Acho que os profissionais deveriam ser melhor preparados para lidar com esta fase tão delicada da maternidade.

Não vou julgar as mães da reportagem, li que algumas não puderam amamentar mesmo, outras não quiseram, mas quem sou eu  para julgar? Eu sei muito bem que amamentar não é fácil.
Lembro que quando estava grávida presenciei uma conversa entre duas mães mais experientes, e ambas disseram que odiaram amamentar, e que só o fizeram até o quarto mês por amor aos filhos e por obrigação. Na época fiquei chocada, mas hoje não julgo, não mesmo! Cada um possui uma resistência a dor, cada um tem suas prioridades.

As minhas dificuldades (dor na descida do leite, fissuras,escassez) foram até o final do terceiro mês. Só fui sentir o tal prazer em amamentar depois de 4 longos meses.
E houveram momentos em que eu achava que ele não me amava, que eu era só um peito para ele? Claro que não, embora eu tenha ouvido isso de expectadores nem um pouco sensíveis, em mais de uma oportunidade! O apoio do círculo social é muito importante, principalmente da família.
Quanto ao vínculo que se estabelece, este é real, inclusive fiz uma pesquisa na faculdade em uma disciplina chamada "psicologia aplicada a nutrição" que falava sobre isso,  mas nem por isso sinto que sou mais ou menos mãe do que ninguém só por amamentar.
A meu ver, boa mãe é aquela que se dedica. Que pensa no filho, que ama, que educa, que se abstém de tudo em prol do seu herdeiro, que defende, que trabalha pelo seu filho ou que fica em casa pelo seu filho, que dá o peito, a mamadeira, o que quer que seja pensando no bem do seu. É isso. E quem nunca errou mesmo tentando acertar? E quem disse que todas conseguem? E quem disse que é fácil?

Hoje o meu filho tem 7 meses, mama no peito e está iniciando aos poucos e com muita calma no mundo dos alimentos complementares. Amo amamentar, e confesso que já fui do tipo que achava estranho uma criança de dois anos mamando no peito, porém hoje já reconsidero a minha opinião, embora já tenha ouvido comentários de pessoas sem informação querendo que eu pare de amamentar, ou por ele ser  grandão, e parecer ter mais do que apenas 7 meses, ou por ser melhor desmamar enquanto é cedo, enquanto ele não entende. Digo uma coisa: ele entende sim, e muito bem! E mais: além de fazer um bem danado para ele, me faz muito bem ter aquela mãozinha fofa me dando carinho, aquele narizinho gelado encostado na minha pele, aquele suspiro de satisfação, ver o quanto ele se acalma instantaneamente sempre que é colocado no meu peito e outras tantas demonstrações de amor que temos um pelo o outro nesses momentos que são só nossos.
Por enquanto seguimos assim: está bom para ambos, estamos ambos satisfeitos, felizes e confortáveis. E cabe a ambos a decisão de mudar isso.
Arthur, o nenê-mamão aos 7 meses.

E vocês? Leram? Quais as suas opiniões a respeito?


beijos!


Bia

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sou a Oração de Uma Mãe


Fonte da imagem: Google

     Sou a oração de uma mãe: Algumas vezes me vejo vestida em belíssima linguagem, costurada com as agulhas do amor nas câmaras silenciosas do coração, e outras vezes estou trajada apenas com as frases hesitantes, interrrompidas por lágrimas, arrancadas como raízes vivas do solo profundo da emoção humana. Observo frequentemente a noite. Vi muitas vezes a manhã romper sobre os montes e inundar os vales de luz; o orvalho dos jardins foi removido de meus olhos enquanto eu esperava e clamava junto aos portões de Deus.

     Sou a oração de uma mãe: não há linguagem que eu não possa falar; nenhuma barreira de raça ou cor faz meus pés tropeçarem. Nasço antes da criança vir ao mundo e da chegada do dia do parto. Já fiquei perto do altar do Senhor com o dom de uma vida não-nascida em minhas mãos, misturando minha voz alegre e chorosa com as orações e lágrimas do pai. Já corri à frente da enfermeira pelos corredores do hospital, orando para que a criança fosse perfeita, e fiquei surda e muda na presença da alegria diante de um pedacinho de humanidade, tão aturdida que não puder fazer nada além de roçar os dedos pelas harpas de gratidão e dizer, - Obrigada, Senhor!

     Sou a oração de uma mãe: vigiei o berço; sustentei uma casa inteira enquanto esperávamos pelo médico. Já preparei um remédio e segurei um termômetro marcando 40 graus. Suspirei de alívio ao ver o suor sob os cachos de uma criança, porque a crise passara. Fiquei ao lado de uma sepultura e peguei algumas flores para levar comigo como recordação, abraçando as promessas de Deus para ficar firme e esperar até que pudesse sentir debaixo de mim os braços eternos.

     Sou a oração de uma mãe: andei e me ajoelhei em cada quarto de casa, acariciei o velho Livro, sentei-me silenciosa à mesa da cozinha, e fui lançada ao redor do mundo para seguir um rapazinho que foi para a guerra. Procurei em hospitais, em acampamentos do exército e campos de batalha. Segui obstinadamente os passos de filhos e filhas na faculdade e universidade, procurando emprego na cidade grande. Estive em lugares estranhos, chegando a ir até mesmo a espeluncas e inferninhos, a clubes noturnos e bares, a vielas e ruas escuras. Andei de automóvel, de avião e de navio, procurando e protegendo, guiando, aconselhando, arrastando e puxando em direção ao lar e ao céu.

     Sou a oração de uma mãe: Já enchi despensas com provisões, quando as provisões terrenas desapareceram. Cantei canções na noite, quando nada havia sobre o quê cantar, além da fidelidade do Senhor. Fiquei tão perto das promessas da Palavra que a impressão da sua verdade está fragante à minha volta. Demorei-me nos lábios dos agonizantes, como uma trêmula melodia enviada do céu.

     Sou a oração de uma mãe: Não fiquei sem resposta, embora a mãe possa ter partido, embora o lar possa ter-se desmanchado em pó, embora a pequenina lápide no cemitério esteja quase apagada. Permaneço aqui e enquanto Deus for Deus, e a verdade for verdade, e as promessas de Deus forem "sim e amém", continuarei a implorar, a conquistar, a esforçar-me e suplicar pelos meninos e meninas cujas mães estão na Glória, pois fui designada embaixatriz pelo rei Emanuel. Sou a oração de uma mãe.

Autor: Desconhecido - Extraído do Livro: Histórias para o Coração da Mãe.


Fonte da imagem: Google
      Queridas mamães e queridos papais, podemos ter a certeza que nossas orações a Deus não voltam vazias.
      Que possamos a cada dia estar na Sua presença, depositando as nossas angústias e preocupações aos Seus pés, bem como nossa gratidão, alegria e louvor, pois Ele é maravilhoso e jamais nos desamparará. 
       Você já tirou um tempinho para fazer a sua oração hoje?

     Beijos carinhosos da Cida do *Compartilhando... e uma semana muito feliz a todos!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Atarefada

Semana que vem estarei aqui com um post novo!
Esta semana está muito corrida com fechamento de notas.

bjos

Ana Carolina - @anacarolinaqui

sábado, 20 de novembro de 2010

Que tal uma sonequinha?


Assim que completou 1 aninho, o Gustavinho passou a fazer apenas uma soneca ao dia com duração de 2 horas. Pra mim é ótimo pois é justamente o tempo que preciso pra fazer a comidinha dele pela manhã. Mas ontem,fiquei me perguntando em que momento essa necessidade da soneca deixaria de existir. Me surpreendi ao encontrar o texto que compartilho com vocês abaixo. Ainda teremos longos anos de sonequinha de dia... ( Ainda bem...) rss

Fonte : Tabela de sono dos bebês
(http://solucoes.multiply.com/journal/item/1)


Notas do livro “Healthy Sleep Habits, Happy Child”, de Mark Weissbluth, MD

Recém-nascido: 1 Semana
- Bebê dorme bastante, 15-18 horas/dia
- Geralmente em intervalos de 2-4 horas
- Não há padrão de sono

2 a 4 semanas
- Sem tabela de horários, permita que o bebê durma quando precisa
- Bebê provavelmente não dormirá por periodos longos à noite
- O maior período pode ser de 3-4 horas

5 a 8 semanas
- Bebê está mais interessado em brinquedos e objetos
- O maior período de sono começa a aparecer regularmente nas primeiras horas da noite
- O período mais longo é de 4-6 horas (menos se tem cólicas)
- O bebê "fácil" tem períodos mais regulares
- Ponha-o para dormir aos primeiros sinais de cansaço
- Ponha-o pra dormir: não mais que 2 horas acordado
- Após acordar pela manhã já está pronto para soneca somente 1 hora depois
- O bebê vai se distrair mais facilmente, então precisa de um lugar quieto pra dormir
- Crie uma rotina de atividades que acontecem antes de cada soneca e da hora de dormir à noite
- Sinais de extrema fadiga: irritável, puxa o próprio cabelo, bate na própria orelha

3 a 4 meses
- A necessidade é maior de um lugar calmo e quieto para dormir, pois o bebê se distrai mais facilmente
- Não deixar o bebê acordado por mais de 2 horas (alguns agüentam somente 1 hora)
- 6 semanas de vida é quando o período de sono mais longo deve ser preferencialmente à noite (não de dia)
- O maior período de sono é somente de 4-6 horas
- Comece a colocar o bebê para dormir antes dele começar a ficar irritado ou sonolento

4 a 8 meses
- O sono do bebê se torna mais como o do adulto, com período inicial de não-REM
- A maoria acorda entre 7 da manhã, mas geralmente entre 6-8.
- Se o bebê acordar antes das 6 é bom colocar para dormir após mamar e trocar a fralda
- Não é possível mudar a hora que o bebê acorda de manhã colocando-o para dormir mais tarde
- Comidas sólidas antes de dormir tambem não resultam em acordar mais tarde
- O período acordado de manhã deve ser de cerca de 2 horas para bebê de 4 meses e 3 horas para bebês de 8 meses
- Então a soneca da manhã é por volta das 9 horas para a maioria
- Tenha um período tranqüilo e quieto, parte da rotina de dormir, com duração máxima de 30 minutos. Essa rotina deve começar 30 minutos ANTES do fim do período que o bebê fica acordado
- Um soneca só é restauradora se é de 1 hora ou mais, algumas vezes 40-45 minutos conta, mas 1 hora ou mais é o ideal
- Conte com outra soneca após 2-3 horas acordado
- Evite mini-sonecas no carro ou parque
- Não deixe o bebê tirar uma sonequinha para compensar uma soneca perdida
- Se o bebê tira a soneca quando deveria estar acordado, bagunça a rotina acordado/dormindo
- A Segunda soneca é geralmente entre meio-dia e 2 da tarde (antes das 3)
- Deve durar 1-2 horas
- Uma terceira soneca poderá ou não ocorrer, se ocorrer será entre 3-5 da tarde e geralmente bem rápida
- A terceira soneca desaparece por volta dos 9 meses de idade
- A hora de dormir ideal é entre 6-8 da noite, decida pelo quanto a criança está cansada
- Empregue uma rotina antes da cama com a mesma seqüência de eventos toda noite, assim a criança começará a predizer o que vem a seguir, ou seja, o sono
- A criança poderá acordar de 4-6 horas depois para mamar, algumas estarão com fome mas outras vão dormir direto, depende do indivíduo
- Uma Segunda mamada podera’ ocorrer por volta de 4-5 da madrugada,

9 a 12 meses
- A maioria dos bebês dessa idade realmente precisam de 2 sonecas/dia com duração total de 3 horas de sono
- Por o bebê pra dormir à noite mais cedo permitirá que ele durma até mais tarde de manhã (em alguns casos não )
- Rotina usual: acorda às 6-7 da manha, soneca da manhã 9:00, soneca da tarde 1:00 (antes das 3 pra não atrapalhar com o sono da noite), dormir à noite entre 6-8 pm
- Se o bebê que dormia à noite toda começar a acordar, tente antecipar a hora de dormir gradualmente de 20-20 minutos.

12 a 21 meses (1 ano a 1 ano e 9 meses)
- Muda de 2 sonecas para 1 soneca/dia, total duração de sono 2 horas e meia
- Se a mudança para 1 soneca é difícil, tente por na cama mais cedo, a criança poderá tirar 2 sonecas num dia e 1 no outro até estabilizar

21 a 36 meses (1 e 9 meses a 3 anos)
- Maioria das crianças ainda precisam de uma soneca
- Em média a soneca é de 2 horas mas pode ser entre 1-3 horas
- Maioria das crianças dormem entre 7-9 da noite, acordam entre 6:30-8 da manhã
- Se a soneca não aconteceu, é preciso por na cama mais cedo ainda
- Se a criança não dorme bem durante a noite, não permitir que a criança tire a soneca pode ser problemático, causar extrema fadiga
- Se a criança acorda entre 5-6 da manhã, e está bem descansada, pode-se tentar encorajar mais sono com cortinas escuras
- Ir pra cama mais cedo pode resultar em acordar mais tarde de manhã (sono traz mais sono, na maioria dos casos)

3 a 6 anos
- A maioria ainda vai dormir entre 7-9 da noite, acorda entre 6:30 e 8 da manhã
- Aos 3 anos a maioria das crianças precisam de 1 soneca todos os dias
- Aos 4 anos, cerca de 50% das crianças tiram soneca 5 dias/semana
- Aos 5 anos de idade, cerca de 25% das crianças tiram soneca 4 dias/semana
- Aos 6 anos de idade as sonecas geralmente desaparecem
- Aos 3 e 4 anos a soneca dura 1-3 horas
- Aos 5 e 6 anos a soneca dura entre 1-2 horas

7 a 12 anos
- A maioria das crianças de 12 anos vão dormir entre 7:30 e 10 da noite, na média 9 da noite. A maioria dorme 9-12 horas/noite.
- Muitas crianças de 14-16 anos agora precisam de mais sono que quando eram pré-adolescentes para manter a atividade ótima e serem alertas durante o dia

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Filho unico é mais feliz

É o que mostra um estudo sobre vida familiar, realizado com 100 mil pessoas, na Grã-Bretanha. Uma das razões seria porque a criança não tem de lutar pela atenção dos pais.
Foi-se o tempo em que ser filho único era sinônimo de ser mimado. O mito nasceu em 1896 com o livro “Of Peculiar and Exceptional Children, do psicólogo americano Granville Stanley Hall e influenciou pesquisadores durante décadas. Nele, o especialista descrevia os filhos únicos como pouco sociáveis e superprotegidos.

Recentemente, no entanto, novos trabalhos surgiram mostrando que não existem diferenças significativas no desenvolvimento emocional dos filhos criados sozinhos daqueles educados com irmãos. E mais: um estudo feito pela Universidade de Essex, na Grã-Bretanha, com mais de 100 mil pessoas em 40 mil lares, revelou que filhos únicos são mais felizes do que aqueles que têm irmãos.

Segundo a coordenadora da pesquisa Mas Gundi Knies, as principais razões para chegar a esse resultado é que o filho único não precisa lutar pela atenção dos pais, não sofre bullying dos irmãos mais velhos, nem recebe apelidos maldosos. Além disso, tem todo o investimento dos pais, ou seja, sobra mais dinheiro para se investir na educação da criança.

Se o problema era aprender a dividir, é preciso levar em conta que a realidade mudou. Há 20 anos, a maioria das mães não trabalhava e conseguia acompanhar os filhos o tempo todo. Nesse caso, um filho único teria toda a atenção para si. “Atualmente, é cada vez maior o número de mães que trabalham e a criança tem que aprender a dividir a atenção dos pais com outras prioridades”, diz Rita Calegari, psicóloga infantil do Hospital São Camilo (SP) e colunista da CRESCER.

Outra mudança está na idade em que as crianças entram na escola. Se antes elas começam a estudar aos 6 anos; hoje, é comum irem para o berçário com 1 ano apenas. E essa é uma nova chance de conviver com outras crianças, fazer amigos e, de novo, aprender a compartilhar.

“Os filhos únicos ainda saem ganhando porque aprendem a ficar sozinhos e esse momento é importantíssimo para pensar, imaginar e formar a própria identidade”, completa Rita. O mais importante, com ou sem irmãos, é que a família seja unida. Isso, sim, é garantia de felicidade!
Materia retirada da revista crescer

Ufaaaaaaaaa confesso que fico ate um pouco mais aliviada com essa pesquisa, pois provavelmente Davi sera filho único...
Gente, qual mãe não se questiona sobre isso? e o medo de mimar de mais um filho? e o medo que ele não saiba se socializar? que ele não saiba dividir? quantos medos heim...afff
Mas hoje em dia cada vez mais filhos unicos são gerados, pois a sociedade e o capital das familias não permitem mais filhos.

Se voce parar para pensar racionalmente, como pagar escola? cursos de linguas? natação? esportes? e ainda a faculdade para mais d 1 filho?
affffffffffff

gente sera que realmente vamos ter uma geração de filhos unicos? isso não fará com que as familias diminuam?
Vamos nos tornar mais sozinhos, ou mais fortes ?

Ainda me questiono muito sera q um irmão não fara falta pro davi? pra brincar? dividir? mas e as brigas? vou dar atenção igualmente aos dois? os dois terão as mesmas condições para estudar, se formar, enfim....

Bom gurias, um grandeeeeeeeeeee beijo
Ahhh perdoem minha ausencia sexta passada, Davi estava dodói, ainda esta com tosse, mas ja esta bem melhor....

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O cuidado que começa de dentro

                                         Imagem: Fotocommunity.de

Nós mulheres temos a vaidade enraizada na alma. Não adianta, mesmo estando ocupadas, enroladas, quase sem tempo duvido que alguma não dê ao menos uma olhadinha por dia no espelho.

Os cabelos, a pele, a forma física e as unhas são campeões em atenção, e a indústria da beleza vai crescendo a cada dia, nos vendendo seus produtos que prometem bons resultados.
Eu adoro cosméticos, desde novinha uso e agora mais ainda pois aqui o custo benefício é garantido, além de ser mais acessível do que no Brasil.

Mas eu não acredito em milagres neste ponto. Cuidar do exterior é fundamental, mas e  por dentro?
Não, este não é um post sobre beleza interior.

Descobri há anos que uma pele boa se conquista com hidratação, e essa é conseguida de maneira simples, barata e saudável: bebendo água, muita água.

Eu sempre fui muito sedenta, e depois que tive filho a coisa aumentou, talvez pela amamentação.
Sei que geralmente consumo 3 litros no calor, e 2 litros no frio por dia.
Não é por obrigação, é um costume que agora se tornou natural, e eu sempre tenho por perto uma garrafa.

Hoje em dia existem produtos que seguem esta mesma linha, da beleza que começa de dentro. São pílulas de bronzeamento, para queda de cabelos, para crescimento de cabelos, para uma pele aveludada e unhas fortes.

A Loreal tem a linha Inneov (disponível no Brasil), que apresenta produtos de excelente qualidade e vendas absurdas.
As chamadas pílulas milagrosas, que é claro precisam de um certo tempo para mostrarem seus efeitos.
Acredito muito neste segmento e sei que a coisa é boa e séria, pois estou usando produto semelhante, e de resultado já comprovado.

Resolvi um dia trocar meu suplemento vitamínico, e o Farmacêutico indicou um chamado Dr. Böhm - para queda de cabelos e beleza da pele e unhas.
O tratamento ideal é de no mínimo 3 meses e são duas pílulas por dia, o preço também é acessível.
Estou no segundo mês de uso e já vejo mudanças fantásticas na minha pele, que todo outono sempre descama muito e era preciso usar um hidratante potente com uréia.
Hoje minha pele está ótima, e continuo usando o hidratante do verão sem problemas. Fora a queda de cabelos que diminuiu muito e a agradável surpresa de notar que estão crescendo mais do que o normal.

A Nívea também lançou no verão o Goddbye celulite, creme para ser usado por duas semanas e que garantia resultado perfeito. Também vi a versão em cápsulas que prometiam o mesmo.

Para a mulher que gosta e quer vale muito a pena investir nestes tratamentos, leva-se um tempinho para ver os resultados, mas é algo muito gratificante.
E ninguém precisa ficar sem os creminhos queridos de cada dia.

Sobre os produtos Inneov Clique Aqui

Beijocas e bebam bastante água,
Aninha.

Blog: O Viajante de Fraldinhas
Twitter: @oviajantejorge

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Oi,amores!
Queria agradecer muito as opiniões e conselhos q recebi nesse post sobre o desmame do meu filho!
Segui alguns conselhos e tô fazendo gradualmente,só dou p/ dormir,ele tá se acostumando!
Hoje fui matricular ele na escola!Gente,eu estava preocupada como ele iria ficar,mas ele fez uma festa quando viu as criançinhas,nem ligou p/ mim,chorou q queria ficar lá,e hoje d noite,chorou,pq queria colocar o uniforme p/ ir p/ escola!rsrs
Consegui o emprego dos meus sonhos,tô radiante,mas por outro lado,tô muito triste,pq d quem eu mais esperava uma força,me jogou um balde de água fria,minha mãe!Ela é daquelas mães super-protetoras,ela acha q eu colocando ele na escola pra eu trabalhar vou estar abandonando ele,vou fazer ele sofrer,mas poxa,antes de eu arrumar esse emprego,já tinha visto a escola p/ ele,mas pro ano q vem,em fevereiro,só antecipou,ele vai começar amanhã!Eu sei q ñ vou abandonar meu filho,q agora q casei tenho q ficar em casa só cuidando dele,q ele vai sofrer,pelo contrário,hoje vi q vai fazer muito bem á ele,pois ele fica muito preso dentro de casa,sem ninguém p/ brincar,e na escola,ele vai ficar mais independente,mas feliz,tô triste,por ela ñ estar me apoiando nesse momento,mas vou provar p/ ela q tô fazendo o melhor p/ ele!
Aceito opiniões!
Depois posto fotos dele d uniforme!
Obrigada!Amo vcs!




Reflita...

Michele Alves
Twitter: michele_saj
Quer um layout personalizado?
Encomende aqui,baratinho!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mais sobre o tempo

Percebi que quando se trata de mãe o assunto tempo rende.

Pois bem, já me peguei reclamando da falta de tempo, de não poder fazer as unhas, de não ter tempo para mim.
Eu me preparei para ser mãe. Esperei até os 30, para estar madura. Mudei de profissão, para ter tempo para ele. Mudei de cidade, para estarmos seguros. Agora estou mudando de casa. E sei que as mudanças não param por aí!
Meus assuntos mudaram, minhas prioridades mudaram! O meu corpo mudou, minha alma mudou: está mais leve.
Sou muito mais segura, e ao mesmo tempo tão insegura, tão cheia de culpas e medos pelo meu filho!
O tempo por aqui é relativo, passa rápido, é artigo caro e importante. Mas não é assim? O tempo não tende a passar depressa quando fazemos aquilo que amamos?
Arthur completou 7 meses esta semana, e eu nunca estive tão sem tempo. Nem tão feliz.

beijos

Bia

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amor imensurável

Imagem: site da revista Crescer

     Quando eu não era mãe, não conseguia avaliar o tamanho do amor materno. Sabia que era enorme, mas não sabia o quanto poderia ser. Eu ouvia falar da força que uma mulher poderia ter para salvar um filho e ficava admirada.
     Certa vez assisti na tv uma reportagem de uma mãe, aqui no Brasil, super magrinha e frágil, que havia conseguido levantar um portão de ferro pesadíssimo, que havia caído sobre seu filhinho. Se não fosse ela ter erguido o portão rapidamente para que tirassem ele de baixo, a criança não teria resistido. Os bombeiros ao chegar no local não conseguiam acreditar que ela sozinha tinha erguido aquele portão, pois foram necessários 3 homens para retirá-lo da calçada.
     Em outra ocasião assisti outra reportagem, onde uma mãe, não lembro o país, foi com seus dois filhos cavalgar (uma adolescente e um menino), quando de repente um tigre surgiu. Assim que ele correu em direção ao filho menor para atacá-lo, ela sem hesitar pulou do seu cavalo e começou a lutar com o animal. Gritou para que os filhos fugissem e fossem pedir ajuda. Assim que o socorro chegou, o tigre não estava mais ali, apenas uma mãe, toda ensanguentada agonizando. Se aproximaram e ela perguntou dos filhos; eles disseram que as crianças estavam sãs e salvas, ela então com um sorriso deu o seu último suspiro. Imagina, ela aguentou viva até ter a certeza que os filhos estavam bem e fora de perigo.

     As mães não medem esforços, não vêem barreiras, quando o assunto é a segurança e a felicidade dos seus filhos.
    
     Abaixo vou transcrever resumidamente uma história que retrata muito bem esse sentimento, talvez já conheçam. Autor do texto original: Jim Stovall.

Movendo Montanhas


Imagem: Google

     Havia nos Andes duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa; a outra, na parte alta das montanhas.
     Um dia, a parte baixa foi invadida pelos povos do alto, que, além de saquearem os inimigos, raptaram um bebê e o levaram para as montanhas.
     Os povos da parte baixa não conheciam os caminhos usados, não sabiam como chegar ao alto. Mesmo assim, enviaram seus melhores guerreiros para subir a montanha e trazer de volta a criança. Tentaram diferentes métodos de escalada e nada. Após vários dias de esforços não tinham subido nem quinhentos metros.
     Sentindo-se impotentes e sem esperança, consideraram a causa perdida e começaram a se preparar para voltar para a cidade, quando de repente viram a mãe descendo com o bebê. Ele estava amarrado às costas da mulher. Como era possível?
     Um dos homens a saudou, dizendo: "Nós não tivemos êxito em subir a montanha. Como você chegou ao alto se nós, os homens mais fortes e capazes da cidade, não conseguimos?"
     Ela encolheu os ombros e respondeu: "É que não era o filho de vocês que estava lá."

Imagem: Google

     Queridas mamães e papais que estão nos acompanhando no blog, não é assim mesmo que reagimos ante uma dificuldade dos nossos filhos? Achamos forças que não imaginávamos ter para defendê-los ou resgatá-los numa situação de perigo.

     Se nós, falhos mortais, temos esse imenso amor por nossos filhos, quanto mais Deus, que provou esse amor enviando seu único filho,  Jesus Cristo, para nos salvar. 
     Que possamos lembrar sempre disso e nos sentir amados e cuidados por Deus, pois somos Seus filhos e Ele está sempre nos alcançando e resgatando, pois o SEU AMOR É IMENSURÁVEL.

     Beijinhos carinhosos pras mamães e abraços pros papais.

sábado, 13 de novembro de 2010

Educação X Educação

Como é sabido, trabalho em dois colégios, um particular e outro público.

Em reunião de pais no colégio particular, somos instruídos a não expor os problemas e até mesmo os avanços das crianças para os outros pais, evitando assim comparações. Além disso, evitamos falar o que os pais devem fazer com os filhos, exemplificando: deixar de castigo ou coisas do gênero. E quando é necessário chamar algum pai, fora do dia da reunião, por conta do desempenho ou comportamento, dificilmente conversamos com os pais, somente a coordenação o faz, a fim de nos resguardar um pouco.

Há muito tempo eu não lecionava em colégio público e tão pouco ministrava as reuniões de pais. Quando fui colocada para dar uma reunião de pais em uma sala onde 85% dos alunos estão com defasagem de aprendizagem. Vale lembrar que aqui em São Paulo é aplicada a Progressão Continuada, que seria ótima se os alunos não vissem isso como uma forma de fugir dos estudos, e só estudassem nos dois últimos bimestres da 8ª série / 9° ano. Enfim, o que dizer numa classe com um perfil tão difícil?

Eu fui dar a reunião, da mesma forma que faço no colégio particular. E percebi que os pais não estão acostumados, eles ficaram perdidos, pois queriam ouvir reclamações ou elogios e até mesmo o que fazer com seus filhos ali no meio de todos. Não consegui expor ninguém ao ridículo e muito menos falei que os alunos precisavam levar uma bronca generalizada dos pais. Uma mãe me falou que do jeito que eu falava parecia que eu não ligava para os alunos.

Nesta semana, foi preciso chamar a mãe de 2 meninas devido ao comportamento totalmente inadequado em sala de aula (xingando colegas, dormindo em sala, dançando e assim vai).

A mãe da primeira menina foi logo cedo e com muita pressa, e fui chamada juntamente com outra professora. Ficamos ali na porta da secretaria em pé falando com a mãe. A outra professora, falou tanto e tanta coisa, que eu fiquei envergonhada pela forma que ela tratou a mãe. Despejou um monte de verdades de uma forma tão sem meias palavras, que fiquei sem nem o que dizer. A mãe disse que ia bater na menina e que ia colocar ela pra trabalhar ou cuidar de alguma criança a tarde e a professora disse que era isso mesmo, que tinha que ter responsabilidade, que uma vez que não queria estudar, tinha que fazer algo útil na vida. Imaginem minha cara, de tipo: ué, criança não tem que estudar, para ter um futuro decente?

A segunda mãe chegou logo em seguida, mas só eu fui chamada para conversar com a mãe. Pedi para a mãe sentar no sofá que tinha ali disponível, e falei dos problemas que estávamos enfrentando com a menina e falei da necessidade de mudança de comportamento com relação aos estudos. A mãe ficou olhando para mim, com cara de ué você não vai falar o que eu devo fazer com a minha filha? E ela me disse que ela queria um conselho, o que fazer com a filha dela. Eu respondi que ela devia orientar a filha dela a estudar. E a mãe insistiu: mas como professora?

Fiquei pensando: até que ponto nós professores devemos interferir na educação das crianças? E também até que ponto os professores devem interferir na educação de nossos filhos?


Ana Carolina - @anacarolinaqui