segunda-feira, 30 de julho de 2012

Como a prática esportiva pode ajudar a criança no dia a dia

Em tempo de Olimpíadas, saiba como a prática esportiva pode ajudar o seu filho a aprender a lidar com vitórias, derrotas e problemas do dia a dia

Fonte: MdeMulher

O momento é de torcer pelo Brasil nas quadras, na piscina, na pista de atletismo. Bom motivo também para reunir a família em torno e conferir como é essencial aprender a lidar com vitórias e fracassos. "O esporte ensina que ganhar é bom, mas também é importante saber perder, desde que a derrota não se torne um hábito", diz o professor de educação física Leonardo de Matos Morillo.

A prática de jogos e atividades esportivas ensina a criança a lidar com as dificuldades do dia a dia. "É uma maneira eficaz de fazê-la entender que, diante de resultados negativos, não deve desanimar e sim treinar a superação", afirma a psicóloga de adolescentes Dulce Barros. Crianças que reagem mal a perdas podem entrar num processo destrutivo. "Quem se concentra apenas no lado competitivo perde a referência interna e tem a autoestima abalada", acredita Dulce. Prova disso são tantos atletas talentosos que muitas vezes se perdem, a ponto de puxar o tapete do adversário ou usar substâncias ilícitas para melhorar o desempenho. "São pessoas que só desenvolveram o lado negativo da competição", adverte a psicóloga. Para evitar esse tipo de comportamento, é preciso estimular a criança a desviar o foco do outro e olhar para si mesma, mostrando que é possível superar, a cada dia, as fraquezas e os obstáculos. "Ensinar que amanhã ela pode ser melhor, se treinar o bastante, é o caminho", garante o professor Leonardo. Sem esquecer que pais esportistas influenciam os filhos. Vale a máxima: criança aprende pelo exemplo.

Do individual ao coletivo

Praticar esportes individuais, como natação, artes marciais ou tênis, ajuda a trabalhar a superação. "São práticas que estimulam a concentração e a crença na força interna", conta a psicóloga. Na atividade que realiza sozinha, a criança também ganha autoestima. "Ela vai começar a admirar e respeitar o adversário. Afinal, o outro sempre vai ter qualidades também", diz Dulce. Na escola, jogos de equipe (como queimada) são uma prévia para encarar esportes mais competitivos. "Até os 8, 9 anos, o clima é mais recreativo do que competitivo", lembra Leonardo. Ele costuma ensinar a turminha dessa idade o sabor de ganhar e a dor de perder - sem deixar de premiar os campeões. "O incentivo é sempre para que busquem a vitória, sem desmerecer o segundo e o terceiro lugar", relata o professor. Já nos esportes coletivos, como futebol, vôlei e basquete, entra em foco o companheirismo - é quando a criança começa a enxergar o colega do time como um aliado e não um inimigo.

Treino doméstico

A prática de modalidades diferentes traz ainda a chance de mostrar à criança que existem inúmeras possibilidades - e que, se não for bem num esporte, pode dominar outro ou vários deles. "Cada esporte estimula uma descoberta. Quando entende o seu funcionamento, o pequeno pode querer experimentar outros. Não deixa de ser uma forma de descobrir o mundo", destaca a especialista. A prática esportiva, contudo, é uma das ferramentas para auxiliar meninos e meninas a encarar os desafios da vida, mas não a única. Jogos lúdicos, como os de tabuleiro com dados, ou de memória, também podem ser uma boa maneira de treinar a competição no ambiente doméstico. Mas não vale ceder à tentação de deixar o filhote ganhar para evitar escândalo - comportamento comum a muitos pais. "O ideal é propor uma nova rodada, estimulando a criança a conseguir um resultado melhor", recomenda a psicóloga. A maneira com que a família reage às derrotas é fundamental. Se os pais não admitem a perda, o filho vai sofrer sempre que não for o campeão", alerta Dulce Barros.

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Esse foi meu recado de hoje.

Usei o plano B nas férias!

Fonte da imagem: Google
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Olá querida(o)s!
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É interessante como a Palavra de Deus se aplica muitas e muitas vezes na nossa vida e em várias situações. O versículo que diz: "As pessoas podem fazer seus planos, porém é o Senhor Deus quem dá a última palavra." Provérbios 16:1, se cumpriu conosco nessas férias e demos glória a Deus por isso, pois Ele sabe de todas as coisas e do que nos livrou.
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Digo isso porque estávamos com as passagens compradas pra viajar pro norte do Brasil a muito tempo, com todo o etinerário feito e na semana da viagem tivemos que mudar os planos, pois não daria pra viajar. Foi meio que desanimador, mas como nossas vidas estão entregues nas mãos de Deus e Ele sabe o que é melhor pra nós, agradecemos o Seu cuidado e bola pra frente! 
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Bom... sabendo que não poderíamos mais viajar, tratei de chamar a minha filha pra fazermos uma lista de tudo que poderíamos fazer por aqui, pois não iríamos deixar as férias dela passar em branco não é mesmo?
Listinha feita, colocamos na porta do quarto e a cada dia fazíamos algo.
Era ir na beria-mar andar de bicicleta, era passear no shopping e fazer um lanche caprichado, ir na biblioteca, ir no bosque, na praçinha, visitar alguém e nos dias de chuva cineminha com muita pipoca.
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O problema é que andou fazendo muito frio e chovendo vários dias e a sessão cineminha embaixo das cobertas enjoou...rsrsrsrs. Então partiu-se pro plano C, usar o computador pra jogar um pouco, ou pesquisar algo interessante. É... a internet que estava fora de cogitação acabou sendo um recurso. Também passou algumas tardes lendo e brincando com seus brinquedos, pois ela gosta de ficar em casa e curtir o quartinho dela. A minha filha é super caseira (tão diferente da mãe, abafa...rsrssrs).
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Mas no mais nos divertimos muito, pois tiveram dias também belíssimos de sol, onde passeamos bastante. Onde moramos é uma cidade linda, de muitas belezas naturais, então tendo sol e um pouco de disposição, se faz passeios maravilhosos.
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É isso aí, quando se tem criança, temos que ter sempre na manga um plano B, C, D... rsrsrsrs. O importante é proporcionar a eles momentos legais na nossa companhia. Isso é o que eles mais querem, estar pertinho e se divertirem conosco!

Hoje reiniciam as aulas dela, e está super feliz, pois não vê a hora de reencontrar os amigos. E eu... vou ser sincera, estava gostando dessas férias, pois estava sem compromisso de horário pro almoço, de levar, buscar... mas é a vida e a rotina faz parte! rsrsrs.

Mas voltando ao assunto...
E vocês, já tiveram que mudar de planos nas férias? Conta pra gente!
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Beijinhos e tenham uma abençoada semana.
Cida *Compartilhando...

domingo, 29 de julho de 2012

Correio das Mamães está no ar!


Com toda essa modernidade, a tecnologia nos traz praticidade! Há alguns anos atrás, se queríamos contar uma novidade para alguém querido, parávamos tudo o que estávamos fazendo para escrever uma cartinha. Escolhíamos um papel decorado, uma caneta macia, sentávamos na mesa da sala e tentávamos transcrever minutos, horas, dias, meses e até anos em algumas folhas.

No dia seguinte íamos até uma agência dos correios e esperávamos ansiosas para que a pessoa amada recebesse a carta. Depois tinha mais algum tempo de expectativa esperando a resposta! Se demorava muito, temíamos que a carta tivesse sido perdida!

Hoje estamos na era digital e até mesmo o mundo virtual já sofreu mudanças! Antes era email, depois mensagens instantâneas, redes sociais e hoje temos facilidades de conversar por vídeo, em tempo real com alguém querido que está do outro lado do mundo sem gastar nada!

Mas sabemos o quanto era (e é) gostoso escrever cartinhas e melhor ainda, receber cartinhas! Saber que existe alguém de despende tempo para falar aquilo que sente pela gente, é bom demais!

E o Recanto das Mamães Blogueiras traz esse momento para as mamães! Num mundo virtual, onde poucas são as mamães blogueiras que tem o prazer de se conhecerem pessoalmente, nada melhor do que fazer um carinho para aquela amiga que te conhece tão bem!

Vamos sentar no sofá ou na cama, tirar uns minutinhos para curtir as cartinhas que as mamães blogueiras escreveram para vocês?!


Para Família Recanto


Para Genis


De Cida
Para Genis




De Irismar
Para Cida


De Lauri


De Lauri


Para Daiane




Se você quer participar do CORREIO RECANTO DAS MAMÃES
é muito fácil e delicioso! 







sábado, 28 de julho de 2012

O que fazer quando o seu anijinho não quer dormir

Por Luana Macedo, do blog Dona Papinha


Estou escrevendo para vocês depois de um dia de trabalho, supermercado, casa, e claro, “filhota, muita filhota”. Estou com um probleminha em casa, justamente pagando a língua. 
É... eu sempre disse que minha filha não ia isso, não ia aquilo. Uma dessas afirmações foi que teria horário para dormir. Pois é, ela não dorme!!!
Como já de praxe fui pesquisar, li de tudo, falei com mães, pais, psicólogos, médicos, rezei, implorei, socooooorro...
Então hoje quero dividir o que me pareceu mais plausível na literatura e o que funciona na prática.
Não vou colocar em ordem de importância os itens, cada um sente seu filho, sabe de suas necessidades, pode ser falta de rotina, muita manha, hábito... Mas eu coloco em minha lista no topo O CASAL aliás, acho que o casal é muito importante em tudo, mas isso é outro assunto.
SINTONIA DO CASAL
A partir do momento que se identifique o problema e seu o motivo o casal deve estar em sintonia de como será a resolução do quadro, o tratamento, ou seja, o passo a passo. O que deverá ser feito e como, e o que NÃO poderá ser feito por AMBOS. As vezes a mãe acha uma coisa e o pai outra. A mãe tenta por um lado e o pai por outro, a falta de persistência nas atitudes a serem tomadas e o vai e vem dos pais fortalece a resistência do bebê.
ROTINA
O ser humano é um animal que se adapta muito facilmente a uma rotina, ele praticamente precisa dela ou se perde. O bebê mais ainda, se pensarmos que são apenas 4 coisas fundamentais nos primeiros meses para ele coexistir é uma lógica isso. MAMAR, DORMIR, RESPIRAR, E FAZER XIXI/COCO. A única coisa que os pais precisam fazer e tornar isso uma rotina, fácil né? Nem sempre. Quase 50% das famílias brasileiras responderam a uma pesquisa da Jonhson&Jonhson que acham que seu filho tem algum problema para dormir.
Eu sou a favor da criança crescer dentro da rotina dos pais, e não ao contrário, mas sejamos francos, responsáveis e coesos, precisa haver equilíbrio.
Se final de semana todos vão passear e o neném acabará dormindo mais tarde, ok! Mas isso não deve ser a rotina. Uma pesquisa demonstrou que os bebes que pegam no sono as 20 horas tem mais chances de dormir a noite inteira que os que dormem mais tarde.
BANHO
Juntamente com a rotina ele deve entrar em torno de uma hora antes de se ir para cama ou berço. Muitos acreditam que o banho deve ser dado logo antes de dormir, mas não. É verdade que o banho provoca um relaxamento e sono, mas o pico dessas sensações é uma hora depois, então neste meio tempo você deve fazer alguma atividade com o pequeno, e assim chegamos ao próximo tópico.
DISTRAÇÕES PARA DORMIR
Paninho, cheirinho, ursinho, tudo isso ajuda, juntamente com a meia luz (luz azul ajuda a relaxar), no quartinho dele, com o pijama (mesmo que neném este traje é importante para ele entender o momento), faça apenas brincadeira relaxantes, conte uma estorinha, cante uma música (pode ser um CD), dê bixinhos para ele se entreter, mas o importante é que uma vez no quarto, continue no quarto, não se deve sair mais. Se você desistir uma vez, na próxima será mais difícil, ele lembrará (nunca subestime a inteligência de seu filho, nem se ainda bebe). Coloque- o no berço, fique o lado conversando, talvez sentado em uma cadeira, em média 40 minutos são necessários para que pegue no sono. Com o tempo, vá diminuindo sua permanência no quarto dele. Evite o colo e lembre-se, quanto mais velho o bebê mais difícil será modificar os hábitos.
CAMA DOS PAIS
Foi provado cientificamente que não é bom, não vou nem discutir. Entendam o básico que será apenas mais um hábito errado. Ensine o certo de uma vez, é um trabalho, mas é uma vez só.
CHORO
Não sucumba a qualquer choro do seu filho, ele vai chorar, essa é a única maneira que tem de se comunicar, mas esperar uns minutos, não fará mal à saúde dele. Muitos pegam no sono. Se não, volte todos os passos.
MANHA!!
Se o problema foi que você adulou, afofou, acariciou, beijou, abraçou demais e esqueceu os limites, é MANHA! Você terá que ser perseveraste, por fim, se der resultado, uma “DESINTOXICAÇÃO” DO PAPAI E MAMÃE é bem vinda, existe uma linha que defende que 3 noites na casa dos avós ajuda ao neném mudar de ares e esquecer as bardas... isso se os avós ajudarem mais do que atrapalharem. Rssssss
BOA SORTE PRA TODOS NÓS!
Talvez mais que sorte, paciência, persistência, responsabilidade e amor!
Beijos, Luana.
A Luana é mãe e nutricionista, tentando passar a prática e o estudo para as demais mamães.

Assim como a Luana, você também pode participar deste espaço como colaboradora, envie seu texto para o nosso email: recantodasmamaes@yahoo.com.br
Equipe Recanto

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A "Hora Certa" para falar de sexo com as crianças


Após ler uma matéria na revista Veja que abordava o momento ideal para algumas etapas importantes da vida dos nossos filhotes como: hora de comer sozinha, época de começar a tomar banho sozinho, quando iniciar a navegação na internet, entre outros, eu pensei e relembrei as “horas certas” aqui de casa.
É claro que cada criança tem o seu tempo e este deve ser respeitado (isso já é clichê).
Lendo a matéria me lembrei de duas situações com a Ana Luiza.
A primeira foi quando a minha filha me veio com a seguinte pergunta:

Mãe, como o bebê cai dentro da barriga da mãe?

Eu esperava que essa pergunta fosse acontecer por volta dos seis anos de idade e sabia que devia dizer a verdade, de forma simples, e responder exatamente aquilo que está sendo perguntado. Se satisfizer a curiosidade da criança, pare por aí. Deixe que ela pergunte mais se ainda quiser saber de alguma coisa. Eu estava treinadinha e me achando preparada (até parece!).
Mas, a pergunta me veio assim de repente. Estávamos passeando em um shopping, em pleno domingo, e a Ana Luzia estava com apenas quatro anos de idade. A questão me pegou totalmente de surpresa. Pensei rápido em toda a teoria, mas acabei respondendo de forma totalmente equivocada. Eu respondi dizendo que o papai do céu é quem manda o neném. Naquele mesmo instante percebi que fiz tudo errado. E agora, como consertar? Fui à escola conversar com a psicóloga, que me tranquilizou, e disse que a Ana Luiza voltaria a perguntar e nessa hora eu deveria falar a verdade, que o papai coloca a sementinha na barriga da mamãe que tem um ovo lá dentro...
- E se a Ana Luiza me perguntar COMO o papai coloca a sementinha?
A psicóloga disse que nessa idade dificilmente ela me perguntaria isso, mas, se fizesse a tal pergunta, eu deveria responder com a verdade. A orientadora da escola me indicou o livro "Mamãe Botou um Ovo", de Babette Cole, que eu li várias vezes sozinha para ficar bem preparada para o tal momento.



Poucos dias depois eu estava colocando a Ana Luiza para dormir e veio a perguntinha:

- Mãe, como é mesmo que o bebê cai dentro da barriga da mãe?

Eu preparadíssima, dessa vez, respondi direitinho. Aí veio a pergunta que a psicóloga disse que dificilmente ela faria nessa idade (quatro anos):

- Como o papai coloca a semente na barriga da mãe? É pela boca? Pelo umbigo?

Ai Jesus, ela perguntou! E agora? Eu, preparada, respondi conforme o script. E quando respirei aliviada veio a próxima pergunta.

- Mãe, e isso é bom?

Ah, não! Gelei, congelei e petrifiquei. Para essa pergunta eu não estava preparada. Respondi, muito sem saber o que dizer, com um simples É.
Claro que no dia seguinte corri na creche e falei com a psicóloga. Para meu alívio eu respondi certinho. Era isso mesmo, sem enfatizar demais.

Agora me respondam. Dava para estar preparada para a criança, de quatro anos, querer saber se é bom?

Outro livro que foi útil nessa fase é "De onde eu vim?"



E vocês mamães e papais, já passaram por essa fase? Como foi?  E quem ainda não passou por isso, se sentem preparados? Conta pra gente! Esse espaço é nosso, vamos trocar ideias.
Beijos carinhosos e ótima semana.
Chris Ferreira

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Êta flio!

Oi meus amores!
E o inverno chegou!Como agir nesse frio?





As crianças e o tempo frio..

Redobrar a prevenção nos dias de Inverno é imprescindível quando se tem uma criança pequena.



Na maior parte do país, os meses de Janeiro e Fevereiro destacam-se pelas suas baixas temperaturas e pelos seus ventos agrestes. Durante este período, é assim natural que os pais tentem proporcionar às crianças o aconchego de um lar aquecido e de roupas mais quentinhas quando saem de casa.
Todavia, os pais não podem esquecer que quer em casa, quer na rua devem ter cuidados especiais de prevenção.

Fora de casa
As crianças muito pequeninas - bebês - , devido à imaturidade do seu organismo,  têm dificuldade em regular a sua temperatura. Assim, é conveniente que, até em casa, andem com um gorrinho de lã. As extremidades - mãos e pés - devem também ser devidamente protegidas com meias ou botinhas de lã e luvas.
Os melhores gorros são aqueles que protegem em simultâneo a cabeça e o pescoço. As crianças mais crescidas, devem ser protegidas da mesma forma, com um gorro, luvas e cachecol, para além de um agasalho - casaco, kispo, samarra, sobretudo - de fazenda ou material natural, visto os produtos de origem sintética gerarem transpiração.
É ainda conveniente que as crianças utilizem produtos que as protejam do cieiro. Quando as crianças são pequenas e se babam muito, a agressão provocada pelo frio gera muitas vezes crises muito graves de cieiro.
Para além destes cuidados essenciais, a criança deve vestir agasalhos que se possam despir facilmente, para que os possa retirar sempre que entre em casa ou outros locais abrigados.
O frio não faz mal para as crianças
por Redação Meia Fina



O inverno chegou e com ele a preocupação em relação à saúde das crianças.  Entretanto médicos ressaltam que não é preciso exagerar ao proteger os pequenos das temperaturas mais baixas. “É preciso ter bom senso, pois o frio não faz mal nenhum. É importante que a criança esteja habituada a todas as temperaturas a que será exposta. Frio e vento não trazem consigo vírus ou bactérias. Ambientes fechados e cheios de gente são os fatores que fazem aumentar consideravelmente a propagação de doenças”, esclarece Dr. Lauro Linhares, pediatra do Hospital Nossa Senhora das Graças.
A melhor maneira de evitar doenças no inverno é não ficar em lugares fechados e cheios de pessoas. Deixar a casa aberta e ventilada é importante para renovar o ar. “Ambientes arejados e ensolarados são sempre saudáveis”, observa o pediatra. Mas é preciso tomar cuidado com a exposição solar. “O sol de inverno é tão perigoso quanto o de verão, por isso, é muito importante o uso de protetores solares durante o ano todo”, lembra. E a velha história de “não tomar friagem” não é tão verdadeira assim. “Se a criança é habituada a mudanças bruscas de temperatura, ‘tomar friagem’ não causará danos à sua saúde”, afirma. 
As crianças são sempre muito ativas e a prática de exercícios aumenta a temperatura corporal, por isso, é necessário o uso de roupas adequadas. “Jogar futebol ou correr com casacos e calças de lã não tem a menor lógica. Não é incomum a criança muito agasalhada suar e criar uma baixa na sua resistência orgânica, devido a uma desarmonia entre a temperatura corporal e a do ar inspirado”, aponta Dr. Lauro. Isto não significa que a criança não deve usar agasalhos mais pesados durante o inverno, mas caso ela sinta calor, não é necessário que permaneça com muitas roupas de lã. “O uso exagerado de agasalhos trará seguramente crianças muito mais sensíveis a variações de temperatura”, observa.
Uma alimentação mais calórica e com líquidos quentes auxiliam no controle térmico da criança. “É preciso tomar cuidado apenas para que a criança não coma demais antes de deitar, para evitar riscos de vômitos com broncoaspiração”, salienta o especialista. Entretanto, alimentos e bebidas geladas não são proibidos nos dias mais frios. “Geralmente, consumimos estes alimentos para ‘nos refrescar’. Mas, não existe nenhuma restrição lógica ao consumo de alimentos frios ou gelados”, diz. 


Ambientes aquecidos

Para aquecer o quarto do bebê ou das crianças, os pais devem primeiro arejar o ambiente entre as 10h e 15h. “Depois deste horário, fechamos o quarto para aprisionar o ar ‘limpo e aquecido’ das horas mais quentes do dia”, explica Dr. Lauro Linhares. Ambientes não aquecidos não causam danos à saúde, mas caso seja necessário, um aquecedor pode ser ligado até no máximo às 21h. “Durante a noite a temperatura baixará gradativamente, e o bebê ou a criança não sentirão desconforto”, comenta.
O uso de aquecedores deve ser regulado, principalmente no quarto de crianças e bebês, pois o aquecimento resseca o ar. “Se a umidade relativa do ambiente chega a menos de 30%, acontece um aumento de secreções na criança, já que o organismo tenta umidificar melhor este ar”, conta o especialista. Este ar mais seco acaba dificultando a respiração e provocando desconforto respiratório. “Não é raro, bebês e crianças expostas a estas condições apresentarem falta de ar e ‘chio’ no peito, e necessitarem de internamento hospitalar ou inalações contínuas”, alerta.
O pediatra lembra que, em caso de aquecedores, é recomendado usar os do tipo radiadores de água ou óleo. “Os riscos de queimaduras aumentam consideravelmente entre bebês e crianças nesta época, principalmente por conta de queima de álcool no quarto e banheiros, por isso, essas prática devem ser totalmente abandonadas”, salienta.





Por outro lado,especialistas afirmam:







Os 10 mandamentos para proteger os pequenos das doenças de inverno, segundo reportagem publicada no jornal A Notícia, do Grupo RBS, no último dia 22 de junho. Dicas bem simples, mas muito úteis para cuidar bem dos nossos pimpolhos no frio.



10 mandamentos para proteger os pequenos do frio:


1 Se os pais estão resfriados ou gripados, devem lavar as mãos constantemente

2 Use álcool 70% ou em gel para higienizar as mãos
3 Esteja com as vacinas sempre em dia
4 Se a criança estiver com febre superior a 39º, gemendo e sem vontade de brincar, procure imediatamente
um médico para evitar complicações respiratórias
5 Crianças até seis meses devem mamar no peito. Isso reduz consideravelmente doenças respiratórias ou mais graves 
6 Crianças com mais de seis meses devem abusar de chás, sucos naturais e água. A hidratação é fundamental para manter a saúde
7 Se for possível, evite ambientes fechados
8 Evite sair com as crianças no sereno, principalmente se estiver com o cabelo molhado
9 Agasalhe bem as crianças com meias, luvas e toucas, que protegem as extremidades (cabeça, pés e mãos)
10 Ao limpar a casa, prefira os panos úmidos e aspiradores de pó. A vassoura levanta poeira, que prejudica ainda mais o sistema respiratório.


E aí,mamães? O que vcs acham? Aquecer demais,casa aberta,tudo fechadinho? Eis a questão!


 Reflita:







Michele Alves
Twitter: michele_batista
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