sábado, 16 de abril de 2011

Olá mamães, na outra semana li um post lindo da Cida “O Telefone à meia noite” que me fez chorar muito e que me levou a escrever esse texto.

Quando meus filhos tinham por volta dos 15 anos começaram a participar daquelas famosas festas de debutantes de suas amigas da escola. Eles eram convidados a fazer par com alguma garota na hora da valsa e eu corria para alugar a roupa. Ficava encantada em vê-los naquela roupa. Aqui a foto do Marcelo e os amigos

Nem me importava de levá-los ou buscá-los às 3 horas. Posso dizer hoje que essa época era bem tranqüila se levar em consideração que sabia onde eles estavam e a que horas retornariam.

Mas o tempo passa e começa o tempo das “baladas”. Na época do Marcelo os jovens não tinham celular, alias quase ninguém tinha. (para comprar um celular você tinha que fazer uma inscrição, receber a carta em casa e ir até uma loja comprar “um tijolo” rsrsr – dei o meu como parte de pagamento de um carro, pode??? Rsrsrsrs).
Tempos depois comprei um em cinco prestações e sempre que o Rafael saia, levava. Na foto o Rafael e a turma em uma balada na viagem de formatura.

Um episódio “cômico” foi quando acordei no meio da noite assustada e liguei no meio da balada só para saber se estava tudo bem. “um barulho louco de música e uma garota ao lado” Todos os meus amigos riram dessa história menos eu.

Quando o Marcelo foi estudar e trabalhar na Irlanda ligava para ele ou mandava um torpedo dizendo: “meu coração está apertado, se possível me liga?”

Hoje, quando um deles vai viajar eu só digo: “Por favor, me liguem quando chegar e quando estiverem na estrada retornando, vocês conhecem coração de mãe”. E eles ligam e eu agradeço a Deus por cada minuto, cada telefonema e por cada caminho que eles trilharem.
Se os filhos soubessem o valor de um simples “Oi MÃE” por telefone, eles o fariam com mais freqüência.
Sei que nada substitui o olhar e o estar presente, mas a vida segue e todos os filhos têm que seguir com suas vidas. Que Deus os guie e os guarde!

Beijocas Cris Chabes

Observação: Nos próximos 3 post combinei com o Marcelo que falarei sobre a viagem e aventuras dele na Irlanda. Acompanhem.

4 comentários:

  1. Verdade, eu que tenho filhos em todas as idades (adulto, 23 adolescente 15 e bebês Gêmeas com 3 e caçula com 1) sei disso muito bem. Quando os grandes saem e guardam o celular em algum bolso secreto e não ouvem tocar por causa do barulho, é briga na certa quando voltam pra casa!!!

    Abraços

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  2. Oi Cris!
    Eu imagino mesmo o aperto no coração em querer notícias para saber se estão bem.
    Eu tenho uma sobrinha que o engraçado era que ela sempre me enviava torpedos da onde estava...rsrsrs. Acho que era porque eu sempre dizia: "Querida, manda notícias pra tia, pois me preocupo com você!" Imagina se fosse minha filha!!!

    Com certeza vou aguardar e acompanhar os novos posts com as viagens e aventuras do Marcelo na Irlanda!!!

    Beijinhos queridaaaaa.

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  3. Oi! Tô sumida, mas tô voltando!!! (ou pelo menos tentando).
    Vim avisar que estou com outro blog só para perguntas e respostas sobre maternidade. Dá um pulinho lá pra conhecer. Vou adorar!!!
    maternidadeperguntaserespostas.blogspot.com
    bjs.
    andrea, mamãe da manu
    manias de ser mãe.blogspot

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  4. Cris, gosto muito dos seus posts! Fico imaginando como será o Daniel adolescente...adulto.rsrs
    Acho linda a sua relação com seus filhos já grandes.
    beijinhos, Lauri

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