segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Convidada Especial

Eu não sou mãe e algumas amigas que são dizem que eu tenho uma visão romântica da maternindade. Talvez que tenha mesmo...

Uma vez eu estava indo para a faculdade, o tróleibus cheio e entrou uma senhorinha bem de idade, na mesma hora, uma mulher que estava de pé, pediu que a filha, uma menina de mais ou menos 8 anos cedesse o lugar à senhora, a menina o fez e a velhinha disse à mãe: "Parabéns! A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo".
Desse dia em diante, sempre que eu penso na maternidade eu penso " a mão que embala o berço é a mão que rege o mundo". Sei que a sociedade impõe às mães uma série de culpas e responsabilidades nem sempre devidas e que muitas vezes a mulher que é mãe acaba sendo anulada enquanto indivíduo e passa ser só mãe. Mas, quanto mais se tem consciência do seu papel no mundo e de que gerar e educar um indivíduo é mais do que uma realização pessoal, sendo uma missão social, mais poder a mão que embala o berço tem de reger o mundo.
Em todas as culturas e mitologias a maternidade é o doar o seu melhor para o outro e doar o outro para a coletividade numa cadeia infinita de amor e evolução. É assim que eu entendo a maternidade como a relação perfeita entre amor, consciência de si, consciência do outro e consciência de mundo, sendo que, um sem o outro acaba por desajustar a engrenagem. Quanto mais sólidos estes pilares, mais resiliência a mãe tem, seja diante de dia duro de trabalho após uma noite mal dormida ou de um "eu te odeio" do filho adolescente.
No mais, considero a maternidade uma bela e nada fácil jornada de erros e acertos que mudará radicalmente sua vida para sempre e como num jogo de videogame cada fase percorrida é uma vitória até que, no último nível, quando seu pequeno for um grande para a humanidade, você pode pensar consigo mesma: "ótimo trabalho"!

Luciana Marotti -
http://pensandocomlumarotti.blogspot.com/

5 comentários:

  1. Tão bom ler um texto tão leve sobre a maternidade.
    Na verdade gostaria de ter essa capacidade de aceitar meus erros e acertos e viver mais a própria maternidade em si do que a culpa que ela me traz...
    Me fez refletir.
    BJos

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  2. adoreiiiiiiiii
    continue nos mandando seus textos..

    obrigada
    bjus

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  3. Adorei
    Por isso ser mãe é tão maravilhoso e difícil, uma missão de grande responsabilidade: "A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo"

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  4. Nossa que bacana, minha primeira visita em seu blog e já amei. Depois passa lá no meu pra fazer uma visitinha, ficarei honrada.
    Ale

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  5. Luciana, que texto maravilhoso.
    Adorei!!!
    Você escreve muito bem, com muita sensibilidade, continue nos enviando essas preciosidades. Até rimou...rsrsrs.
    Beijinhos.

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